Tem sim modo de conceituar ou pesquisar o "currículo" do advogado. Consultando seus processos pelo seu número de OAB, e lendo suas sentenças e publicações, amplamente disponíveis, na WEB, pelos mecanismos de busca dos tribunais, e mesmo os do próprio JUSBRASIL. Além do que cabe ainda consulta ao CNPQ, para saber se o profissional tem diploma lato ou strictu sensu.
Na medida da soma do que foi posto, cabe que PARA QUALQUER RELAÇÃO DE PRESTAÇÃO OU TOMA, DE PRODUTOS E SERVIÇOS, O IMPORTANTE É SABER CONTRATAR!
Sou um deles, sou especializado em DIREITO DIGITAL, um ramo do Direito que já existe há 25 anos, pelo menos, e mais que isso, venho da análise de sistemas, e posso categoricamente AFIRMAR, que o Brasil, nem de longe esta preparado para lidar com o Direito Digital de forma ampla, com garantia de acessibilidade, ou seja, não há profissionais para todas as pessoas, e ainda, não há nem mesmo educação nesse sentido.
Um exemplo, vai ao fato do PJE, no Brasil. O aluno de Direito não tem nenhum tipo de matéria obrigatória nesse sentido, e já são 3 anos de implementação, e caos, lucro para os cursos das seccionais nesse sentido.
Fora ainda que a Comissão de Tecnologia da OAB, não tem conhecimento técnico sobre o assunto, dependendo de outros profissionais não registrados na OAB (Analistas, Programadores e Helpers) para lhes guiar sobre esse sentido, criando confusas interpretações e ações, no sentido que é mais político que qualquer outra coisa.
E ainda no tocante a um adendo, a tecnologia hoje é feita por JOVENS, alguns que não de idade mas de alma, e isso falta na política e no Direito Brasileiro.
Renan Viana Decottignies:. Advogado Especialista em Direito Digital OAB/RJ 188.122 RT. 2002104359 CREA/RJ